Para não continuar sempre da mesma maneira…estava sempre a sofrer com ele ao pé. Tinha de me ir embora. Não podia continuar a gostar de uma pessoa que não gosta de mim mas age como gostasse. Não aguentava mais. Esperei que chegasse a noite. Não queria dar satisfações a ninguém do porquê de me vir embora.
À noite quando todos já dormiam peguei na minha mala e fui me embora deixando os pedaços da jóia ao pé do Inuyasha…não queria voltar a pensar nele e para isso tinha de ir para longe, o que era a minha casa na outra era. Bom não era o mais longe possível mas era onde a minha mãe me esperava todos os dias sem saber se eu voltava viva ou não. Caminhei horas a fio. Estava bastante longe do poço mas eu queria lá chegar ainda hoje. O sono apoderava-se aos poucos da minha mente. Estava de rastos. Algumas horas depois o sol já começava a subir no céu, cheguei ao poço. Olhei em redor antes de entrar como se estivesse à espera que alguém me impedisse de entrar e gritasse que me amava. “eh bastante conto de fadas para meu gosto.” Saltei para dentro do poço que se iluminou fazendo a passagem para o outro mundo. Escalei as paredes do poço e quando subi avistei imediatamente o meu prédio. Atravessei a estrada e subi até ao meu andar. Meti a chave na fechadura e rodei a maçaneta. Entrei dentro de casa sem fazer o mínimo barulho.
(Mãe)- Já chegaste?
Quase que me deu um ataque. Deixei as chaves cair no chão com o susto e apoiei-me na parede para não perder o equilíbrio.
-Oh meu deus…calma. Ia morrendo agora. Sim vim mais cedo. E não penso em voltar.
(Mãe)- Então?
-Não quero falar nisso. Vou dormir. Não dormi nada e ainda falta algum tempo para a escola.
(Mãe)- Vai lá então.
Deitei me em cima da cama com a mesma roupa que ainda tinha vestida. Não conseguia dormir. Tinha sono mas não conseguia. Era mais forte que eu. O despertador que estava em cima da mesa-de-cabeceira tocou. Estiquei o braço até ele e desliguei-o empurrando-o para o chão. Levantei-me e fui tomar um duche rápido, vesti-me e peguei numa peça de fruta e sai sem dizer nada. Fiz o mesmo percurso até à escola. No portão a Kotomi estava à minha espera pelo menos era o que eu pensava.
(Kotomi)- Tsuki? Que fazes aqui?
-Olá Kotomi também estou contente por te ver.
(Kotomi)- A tua mãe disse que estavas de cama.
-Ah? Ah! Sim…já passou. Já estou muito melhor.
(Kotomi)- Andas a faltar muito ultimamente. Não achas melhor aplicares-te mais neste último período?
-O segundo ainda nem acabou…nem a meio vamos. Mas sim tens razão. Tenho de me aplicar as notas do primeiro período não foram as melhores.
(Kotomi)- mas tu nem aqui estiveste e tiveste más notas. Mas eu não faltei um único dia e tive notas péssimas. Achas normal?
-Não nem por isso.
A campainha tocou. Entramos na escola e dirigimo-nos para a sala. A professora já estava à nossa espera. Sentei-me no meu lugar atenta (pelo menos a tentar ficar atenta) a tudo o que ela dizia. Os pensamentos de vez em quando vagueavam pelo Inuyasha e o resto do pessoal. “não quero voltar a pensar neles. Tenho de os esquecer. Não posso continuar neste impasse. Sempre com receio que alguma coisa aconteça ou assim. Acabou!”
oi!!que bom que voce pode postar.Adorei. Cntinue assim. Beijos
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