sexta-feira, 27 de maio de 2011

Fanfinction- "A nova Era" Capítulo 2- Transformação e nova amizade

A lua havia desaparecido indicava que era noite de lua nova. O céu, era apenas iluminado pelas imensas estrelas que pareciam tão próximas de nós, que parecia que podíamos agarra-las. Eu não fazia a mínima ideia que horas podiam ser, mas o sono começava a invadir-me. Os meus olhos começaram a não aguentar e acabei por adormecer encostado a ele. O seu corpo desmaiado continuava quente. O seu calor acalmava-me e fazia-me sentir confortável.
Acordei passadas algumas horas com o sol a nascer atrás das margens do rio. Esfreguei os olhos com ambas as mãos. O rapaz que estava ao meu lado a algum tempo atrás desaparecera. Levantei-me e olhei em redor a procura dele. Um vulto fazia-se sobressair ao longe à beira do rio. Estava sentado com o seu olhar longínquo e pensador. Aproximei-me dele para conferir se ele já estava bem. Quando o estava a alcançar ele olhou-me de alto a baixo e voltou a olhar para onde estava antes. Os seus longos cabelos negros balançavam ao ritmo do vento…mas qual? O vento não soprava mas mesmo assim os seus cabelos balançavam.
Ao mesmo tempo que o Sol começava a pôr-se mais alto no céu os seus cabelos pareciam estar a mudar de cor, de preto para prateado. Eu comecei a ficar assustada e recuei alguns passos. Os seus dentes começaram a alongar e as suas unhas tornaram-se garras. “ Mas o que pode estar a acontecer? Ele é ao menos humano?” os pensamentos mais impossíveis começaram a invadir a minha mente. Deixando-me ainda mais assustada e espantada. Mas o que estava a acontecer ainda não tinha terminado. Umas orelhas apareceram no alto da sua cabeça e os seus olhos doces e calorosos tornaram-se frios e amarelados, o negro tinha desaparecido, mas alguma doçura ainda permanecia bastava apenas desperta-la para lhe invadir os seus olhos.
Ele levantou-se rapidamente e num salto enorme ficou à minha frente. Ele olhava para mim como algo comestível. Ele empurrou-me para trás com brusquidão. Fiquei estendida no chão. Ele permanecia a olhar-me com intensidade.
-Porquê tanto espanto, Kyou? Sabias que nos íamos voltar a encontrar. Sabias que me ia vingar pelo que me fizeste! O quê? Esqueceste-te? Do que me fizeste? Pois eu alivio-te a memoria…deixaste-me aqui preocupado sem me dizeres uma única palavra! – Cada palavra que ele me dizia saia com mais fúria que a anterior. Ele so me queria fazer em pedaços sobre algo que “eu” tivesse feito, embora não percebesse o quê. “Kyou? Mas ele está a falar de quem? Confundiu-me com alguém?”. A sua mão deslizou pelo meu rosto. As suas garras penetraram-me na pele arranhando-a fazendo-me soltar um gemido de dor.
Dei-lhe uma chapada no braço e afastei-o de mim com um empurrão.
-Olha lá mas porque me estás a fazer isto? É que eu nem me chamo Kyou ou lá o quê! Deves ter problemas de memória para me confundires com outra pessoa! Acalma-te TABÉM?!
Ele arredou-se para trás sentando-se como um cão amuado. Levantei-me e consertei o vestido rasgado. Ele olhava para mim furioso.
- O que foi? Ficaste amuado? Sabes eu ajudei-te. Se fosse essa Kyou ela ajudava-te?
Ele começou a falar entre dentes. Ajoelhei-me ao pé dele e com o dedo indicador apontei para o seu bolso.
- O que é isso?
Ele olhou-me com admiração e retirou do seu bolso um pedaço de uma espécie de jóia que estava quebrada. Ele aproximou a sua cara à minha olhando-me para os olhos.
- Como sabias que tinha isto? – Disse ele ainda com alguma fúria na sua voz.
- Não sei. Parecia que sentia a presença disso. Já agora o meu nome é Tsuki Seifuru. E tu tens nome?
-Inuyasha…-as suas palavras saíram aos solavancos.
-Diz-me Inuyasha, o que és tu?
-Não precisas de saber isso…não vamos passar mais tempo juntos.
-A mim parece-me que queres encontrar o resto dessa Jóia…né? – Ele olhou-me com uns olhos desconfiados.
-Ajudas-me? – o Inuyasha disse essas palavras com algum receio.
Eu levantei-me num salto e exclamei com a mais vontade do mundo
-Claro… “ aqui ao menos parece mais sossegado que em minha casa. Posso ao menos passar um dia sem ouvir os gritos do meu pai e o choro da minha mãe.”

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