quarta-feira, 29 de junho de 2011

Fanfinction- "A nova Era" Capítulo 15- Uma noite atribulada

A noite ia avançando rapidamente. Eu e o Inuyasha estávamos a divertimo-nos muito. A Kotomi e o Hiroshi como eu adivinhei eles eram um par. A Yuuki estava com um rapaz que não era da escola. O Inuyasha não percebia nada do que estava a acontecer na festa, era a primeira vez que ele dançava assim.
- Queres comer alguma coisa?
(Inuyasha)- Quero beber alguma coisa. Tenho a garganta seca demais. Está aqui muito abafado.
- Eu vou buscar sumos.
Reparei que ainda tinha os dedos entrelaçados aos dele. Não queria deixar de estar assim, mas para ir buscar alguma coisa para beber tinha de o largar. Dirigi-me à mesa das bebidas. Enchi dois copos. Ao meu lado a Izumi começou a falar comigo.
(Izumi) - Aquele rapaz é meio estranho, nunca o tinha visto aqui na escola. Tu conhece-lo?
- Sim. É o meu par do baile. E não é assim tão estranho, tem as suas manias.
(Izumi) - Pois. Mas ele é diferente dos outros. Ele tem um cabelo enorme. Maior que o teu. Quer dizer também não é difícil, já que o cortas-te todo torto.
-Já acabaste? A tua voz está a fazer-me um zumbido nos ouvidos irritante.
Agarrei nos copos e dirigi-me novamente para ao pé do Inuyasha.
- Toma. É de laranja.
(Inuyasha) - Obrigada.
Já se tinham passado algumas horas. A música extremamente alta. Não ouvia a voz do Inuyasha. Mesmo que ele estivesse ao meu lado o tempo todo. O ginásio estava lotado. Estava a transbordar de gente, que quase já estava a cair para fora das portas. Já passava da meia-noite. Já começava a ficar farta daquilo. Falei ao ouvido do Inuyasha para que ele me pudesse ouvir “Vou lá para fora. Queres vir?” ele acenou com a cabeça. Eu dei-lhe a mão e arrastei-o para fora dali. Ao passar pela mesa das bebidas um rapaz veio contra mim empurrando-me para cima da enorme mesa deixando-me cheia pela bebida que se encontrava em cima da mesa. O vestido estava encharcado. Sacudi-me e voltei a caminhar até à saída. Os risos parvos da Izumi e das suas amiguinhas patéticas, criavam raiva dentro de mim. “Caiu em cima da mesa. Desastrada.” Estas palavras repetiam-se vezes sem conta dentro da minha cabeça.
Ao chegar à rua, o ar fresco entrava pelo meu cabelo fazendo-o balançar de um lado para o outro. Sentamo-nos nos degraus da entrada. Permanecemos calados. Tinha conseguido arruinar outra noite.
(Inuyasha)- Queres ir embora?
- Se quiseres.
Ele levantou-se e estendeu-me a mão. Eu agarrei-a. Ele tirou o casaco ficando com a camisa de manga curta branca que também pertencia ao meu pai, por cima do corpo. Estendeu-me o casaco pelos ombros aconchegando-me.
Tínhamos de ir a pé até à estação de metro, pois aquela hora não havia autocarros até lá. O caminho era longo mas fazia-se bem a pé. Demorávamos meia hora ou mais. O Inuyasha caminhava ao meu lado sem dizer nada. O seu braço permanecia por cima dos meus ombros. Queria que aquele momento durasse bastante tempo. Queria ficar sempre assim com ele. Queria que ele fosse meu. “Quero ficar com ele. Era bom, não era?”
O metro parou à nossa frente. Entramos dentro dele. Ele ia praticamente vazio. Havia algumas pessoas aqui ou ali mas ninguém que eu conhecesse. A Kotomi e os outros ainda tinham ficado na festa. O meu telemóvel tocou dentro da bolsa. Tirei-o de dentro dela e atendi a chamada. Era ela.
-O que queres sua chata?
(Kotomi)- Onde te enfias-te?
-No metro para casa.
(Kotomi)- Então? Estão agora a dizer quem era a rapariga e o rapaz mais bonita/o da festa. Podias ter ficado.
-Olha eu não sou de certeza.
(Kotomi)- Mas já o teu colega Inuyasha ou lá o quê pode ser escolhido.
-Talvez. Mas nem sabem o nome dele.
(Kotomi)- Sabem o teu. Basta dizerem parceiro da MADAME Tsuki ficou em primeiro lugar.
-Madame? Por favor. Talvez ele seja nomeado, mas para terceiro lugar. O Kenjiro vai ficar em primeiro. As raparigas vão votar nele.
(Kotomi)- Está bem mas o teu par também ficou bem cobiçado entre as raparigas. Estão aqui a comentar Onde é que o par daquela deslocada da Tsuki foi? Ele era tão bonito. Queria por conversa com ele. Etc…
-DESLOCADA? Chamaste-me deslocada por acaso? Eu pareço-te descolada.
(Kotomi)- Olha lá não fui eu. Foi a tua querida inimiga Izumi. Ela é que queria roubar-te o namorado.
-Primeiro ele não é meu namorado ou coisa alguma. Segundo ela é apenas quilo que eu chamo “uma pessoa na qual a inteligência é pouca” e terceiro ela é uma falsa, primeiro disse que ele era esquisito agora já disse isso.
(Kotomi)- Olha vou desligar, depois digo-te alguma coisa. Ok?
-Ok. Beijo.
(Kotomi)- Beijo.
Ela desligou a chamada. Guardei o telemóvel dentro da bolsa.
-Deslocada, essa ficou-me presa. Quem pensa ela que é.
Chegámos a casa. Eu dirigi-me para o quarto e despi o vestido, vesti uns calções e uma t-shirt.
-Hoje dormimos aqui. Está bem Inuyasha?
Olhei para trás e ele já estava na cama a dormir.
Deitei-me ao seu lado. Ele puxou-me para ao pé de si e adormecemos juntos um ao outro. Ele com a sua mão na minha cara a mexer-me no cabelo. O seu calor era aconchegado e doce assim como o seu aroma.  “Adoro-te muito, queria dizer-te isso hoje mas não consegui.”

Amanhã eu posto o desenho deste capitulo. Ele já está quase feito. Espero que gostem do capitulo. 

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Fanfinction- "A nova Era" Capítulo 14- O baile de Outono

Estávamos já a atravessar o poço. Chegamos à minha Era actual. Tinha já imensas saudades dos dias que tinha ali passado, mas já nada me era confuso, e nunca mais seria. Subi o poço e retirei as chaves da bolsa de fora da minha mala. Enfiei a chave na ranhura e rodei. A porta principal do prédio abriu num ruído que ecoou pelo prédio inteiro. Premi o botão para chamar o elevador e carreguei no botão do andar 7. O elevador subiu depois parou no meu andar. O meu apartamento encontrava-se no lado direito do elevador.
-Entra. Eu vou tomar um banho. Saímos de casa quando o sol se por. Ok?
(Inuyasha) - sim.
Olhei atentamente para as roupas que ele trazia vestido. Um quimono vermelho ia dar demasiado nas vistas, principalmente se ele estivesse a dançar com a rapariga menos popular da escola, a LOSER!
-Inuyasha essa é a tua roupa formal?
Ele olhou para mim com uma cara de interrogação.
(Inuyasha)- O que queres dizer com isso. Formal.
-Esquece. Eu vou tomar banho. Senta-te ali.
Apontei para o sofá que estava na sala.
-Vê televisão.
(Inuyasha)- Televisão?
-Imagens passam naquela caixa como magia. É espantoso. Tens de ver. “Magia? Por favor! Mas é a melhor maneira para o por quieto por meia hora. Acho eu…” agora senta-te. E não saias daqui. Se alguém tocar a campainha não abras. Tabem?
(Inuyasha)- Sim.
Dirigi-me ao quarto e retirei da gaveta um vestido preto que a minha mãe me comprou especialmente para este dia. Naquela altura pensava que o meu par ia ser o Hiroshi, mas agora não me interesso, queria era estar com o Inuyasha. Arrastei-me até a casa de banho. Espreitei para dentro da sala. O Inuyasha continuava sentado no sofá a olhar para a televisão como se fosse algo muito saboroso mas que não estivesse ao nosso alcance.
A água corria da torneira para dentro da banheira. Enchia e entrei para dentro dela. O vapor que saia da água embaciava a casa de banho inteira. Não se via nada dentro daquela Sauna autentica. O banho parecia purificar-me a alma.
-ahh há tanto tempo que não tomo um banho assim. Que bom!!
Enrolei-me na toalha. Puxei para mim a minha roupa interior. Depois de a ter vestido só faltava vestir o vestido. “Vai ser a primeira vez que o vou vestir e a minha mãe nem está cá para ver. Tenho saudades dela.” O vestido ficava-me à medida. No quarto da minha mãe tinha um espelho grande. Ao ver-me naquela figura sentia-me mais adulta. Era normal eu usar apenas calças ou calções. Nunca me tinha habituado à ideia de usar vestidos. Sem ser a farda da escola ou quando estava em casa, mas agora era diferente.  
(Inuyasha)- Estás muito…bo.ni-ta, por assim dizer.
-Só isso? Por assim dizer? Obrigada.
Retirei do roupeiro dos meus pais um fato do meu pai, para cerimónias. Estendi-o à frente do Inuyasha.
-Deve servir-te. Toma veste isto.
(Inuyasha)- deves estar no gozo!
-Calou. Veste-te que eu vou pentear-me e a seguir é a tua vez.
O calor que vinha do secar alisava o meu cabelo, que agora era pequeno devido a tesourada que lhe dei no dia em que o Inuyasha me beijou. “Gostava de sentir os seus lábios outra vez…”
-Mas que raio estou eu a pensar. Tsuki concentra-te.
Chamei o Inuyasha para lhe pentear o seu enorme cabelo. Ele apareceu à frente da porta naquele fato. Parecia muito mais actual para os meus olhos.
-Estás óptimo. Ainda bem que te serve.
(Inuyasha)- Sinto-me ridículo.
-Estás muito bem.
Uma hora se passou naqueles arranjos todos. O sol já se tinha posto. O Inuyasha tinha-se tornado humano por completo. “Um simples e belo humano.”
Apanhamos o metro e depois o autocarro para a escola. O Baile ia-se realizar no ginásio da escola. Iam lá estar todos. A Kotomi, o Hiroshi, a Yuuki, e o resto do pessoal. “Talvez hoje seja diferente.” No metro.
(Kotomi)- Tsuki!
-Kotomi.
(Kotomi)- vieste ao baile. Quem é o teu par?
-Ele. –apontei com o polegar para o Inuyasha que estava atrás de mim.
(Kotomi)- eu já o vi. Ele não é aquele rapaz que estava contigo na escola da outra vez. Como é que ele se chama mesmo…Inu---qualquer coisa.
- pois é.
(Kotomi)- mas ele não tinha o cabelo num tom prateado?
- Ele pintou-o. Não foi  Inuyasha?
(Inuyasha)- Sim. Claro que foi.
(Kotomi)- Está muito melhor assim.
-Pois…
Chegámos à escola. A musica fazia-se ouvir pela escola inteira. “Espero que corra tudo bem.” 
Entrámos na escola e dirigimo-nos para o ginásio.  A música estava em altos berros. Mas passou para um Slow.
- Ahh...Inuyasha...tipo queres...não sei....dan-çar?
(Inuyasha)- Sim pode ser.
- Não sabes dançar, não é?
(Inuyasha)- Nem por isso.
Eu agarrei-lhe na mão e possicionei a minha cintura. Com a outra entrelacei os meus dedos aos dele. O meu rosto começou a aquecer de uma forma excessiva. 
- Limita-te a andar de um lado para o outro. segue o que eu faço.
(Inuyasha)- Está bem.
    



Hoje não há desenho porque não tive muito tempo para o fazer.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Video


Musica: 30 minutes

Artista: Tatu

Espero que gostem. Comentem

Fanfinction- "A nova Era" Capítulo 13- O sofrimento de Sango

O dia estava calorento e nós resolvemos fazer uma pausa à beira do rio. O Inuyasha e o Miroku foram procurar comida. Eu e a Sango ficamos com o Shippo. A Sango parecia triste, estava com um ar muito abatido e triste, podia começar a chorar a qualquer momento. Eu resolvi não perguntar nada. Mergulhei as mãos na água fresca do rio. O Inuyasha veio por detrás de mim e pregou-me um susto de morte. Eu desequilibrei-me e agarrei-me ao cabelo do Inuyasha mas infelizmente ele também perdeu o equilíbrio e caímos os dois no rio.
-Inuyasha és mesmo infantil. Estou encharcada.
(Inuyasha)- e por tua culpa eu fiquei também. A ideia era só seres tu a cair.
- Pois nem todos temos o que queremos. Bolas Inuyasha! Esta era a ultima roupa que tinha na mala. E agora está encharcada. És esperto tu!
Eu neste momento estava a falar sozinha ele já não estava ali ao pé de mim mas sim a vasculhar a minha mala toda à procura de alguma coisa.
-Inuyasha! Pára de desarrumar isso tudo. Deu-me pouco trabalho!
Eu corri para ao pé dele.
(Inuyasha)-Vira-te.- Eu virei-me de costas para ele e pus-me à sua frente. Reparei que ele estava sem as suas camisolas. Apenas com as calças. Ele passou o meu cabelo com uma toalha que eu trouxera de casa. Senti o meu rosto a ficar quente. “Isto é um tanto embaraçoso.” – vês não sou tão inútil assim. Até te fiz um favor.
(Miroku)- parece-me que entre vocês não é só uma questão de obrigação em encontrar os fragmentos. Não é Sango?
Ela apenas acenou com a cabeça.
-Inuyasha não achas a Sango muito calada ultimamente? Desde que saímos daquela floresta ela tem estado assim. Estou preocupada.
(Inuyasha)- realmente ela não anda lá muito bem.
Eu sentei-me ao seu lado.
-Sango está tudo bem?
(Sango)- Sim.
-Não me pareces bem. Estás assim desde que saímos da floresta. O que se passou lá?
(Sango)- Sabes, vi os erros que cometi ao longo da vida. Os meus pesadelos tornados realidade, esse é o maior pesadelo que uma pessoa pode ter. Fiz varias coisas erradas na vida. Os meus pais morreram, e eu sinto-me culpada. Vi-me obrigada a matar o meu irmão para recuperar a minha lucidez, e para quê? Para sofrer? Para viver sozinha?
-Tu mataste o teu irmão?
(Sango)- ele estava a ser controlado por um youkai. Ele já estava morto ao principio, eu não conseguia ver um youkai a usar o corpo do meu irmão à minha frente. Tive de fazer alguma coisa. E para matar o youkai tinha de “matar” o meu irmão, e foi o que fiz, mas sinto-me arrependida. Mesmo sendo um youkai a controla-lo ele falava, sentia, chorava, ria. Mas no fundo o seu coração não batia. Nem o sangue corria nas veias. Eu ainda vivo para matar aquele youkai. E já o fiz, mas mesmo assim sinto que falta alguma coisa. Falta o amor dele e dos meus pais.
As lágrimas dela continham-se para não escorrer, ela detinha-se a chorar. “Tenho pena dela, ela viveu para se vingar e quando o fez não sentiu nada, ela quer os seus pais de volta. E eu ainda me queixo com a minha vida.”
-Sango. Desculpa ter-te perguntado. Deves sentir-te mal. Desculpa.
(Sango)- Não faz mal Tsuki.
O Miroku aproximou-se de nós e puxou a Sango para os seus braços abraçando-a fortemente.
(Miroku)- podes chorar o que quiseres, não te sintas culpada. Fizeste o que tinhas de fazer e nada o pode mudar.
A Sango naquele momento deixou-se levar pelas palavras do Miroku e começou a chorar em plenos pulmões. Os seus soluços faziam-me vontade de chorar também. “Ela sofria e sem ninguém dar por isso. Sabe-se lá os pesadelos que ela tem durante a noite, os pensamentos que tem quando está sozinha, e ela reviveu tudo outra vez naquela floresta.”
Olhei de relance para o Inuyasha. Ele também estava abatido. Ele também se sentia incomodado pelo que a Sango passava. Todos nós estávamos. O Shippo já quase se afogava nas suas próprias lágrimas.
(Inuyasha)- Shippo és mesmo bebezinho. Nem isto aguentas começas logo a chorar.
(Shippo)- Eu tenho sentimentos Inuyasha. Eu sei o que a Sango está a passar, tu é que és um insensível.
Passaram várias horas. A noite começava a cair. “Mais um dia se passou.” Olhei para  calendário que trazia na mala.
-AH!! Não acredito!
(Inuyasha)- O que foi Tsuki?
-O Baile de Outono é já daqui a dois dias, e eu nem par tenho. O que vou fazer?!
(Inuyasha)- Baile de Outono? O que é isso?
- É um Baile que vai haver na minha escola. E eu não tenho par.
De repente lembrei-me da coisa mais absurda que podia acontecer mas tinha de ser. Era a única maneira.
-Inuyasha não me queres fazer companhia? Não queres ser o meu…como posso dizer…o meu…par?
(Inuyasha)- O quê? Eu?
- Por favor, não tenho mais ninguém. Por favor.
(Inuyasha)- Não vão estranhar por eu ser assim? Um Hanyou? Com orelhas de cão?
Eu verifiquei o dia e por baixo estava o símbolo de lua nova naquela noite
-Vai ser noite de lua nova. Vais tornar-te humano. Então vens?
(Inuyasha)- Lá vai ter de ser.
-Obrigado Inuyasha!
“Espero que corra tudo bem. Tenho de lhe arranjar roupa. Ahhh a Kotomi e a Yuuki vão fazer-me tantas perguntas sobre ele. Que raiva.”


Capitulo 13- "Eu virei-me de costas para ele e pus-me à sua frente. Reparei que ele estava sem as suas camisolas. Apenas com as calças. Ele passou o meu cabelo com uma toalha que eu trouxera de casa. Senti o meu rosto a ficar quente."

quarta-feira, 22 de junho de 2011

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Fanfinction- "A nova Era" Capítulo 12 - A Floresta dos Pesadelos

Aqui está o Mega-Capitulo de hoje uma forma de celebrar o "acabamento" das aulas. Espero que gostem. Deixem o vosso comentário. Beijo.


Entrámos numa floresta. A sua aparência era assustadora, o caminho enchia-se de névoa. Os nossos olhos não alcançavam o fim do caminho feito de folhas e de pedras. O céu estava escuro e cheio de nuvens negras prestes a explodir em chuva a qualquer momento. Os arrepios subiam-me pelo corpo. Todos nós estávamos atentos. Qualquer movimento falso podia causar danos.
-Inuyasha não gosto nada do aspecto desta floresta. Mete medo.
(Miroku)- Tenho de concordar com a Tsuki. Mantenham-se juntos.
(Inuyasha)- Tsuki não te afastes de mim. Não te quero perder… de vista.
-Sim.
Cruzei os braços e continuei a andar perto do Inuyasha. Não queria perder-me ou ser atacada por algum youkai.
(Sango)- Tenham cuidado. Sinto a energia maligna de um youkai. E é enorme.
A minha mente estava demasiado preocupada para pensar em alguma coisa. Tinha medo de ser atacada por trás.
-Inuyasha, não sentes nada a chegar? – Não obtive resposta. - Inuyasha?
Olhei em redor mas ninguém se encontrava a meu lado. Tinham todos sumido. A névoa propagou-se por todo o lado, subindo a uma altura surpreendente. Os meus olhos não conseguiam alcançar nenhuma figura conhecida. Nem conseguia ver as árvores que rodeavam. Andava às cegas.
-Inuyasha? Sango? Miroku? Shippo?
A minha voz ecoava pela floresta sem resposta de volta. “Tinha de me perder. E agora? Onde eles terão ido?”
O medo espalhava-se pelo meu corpo energia maligna. Estas pequenas palavras causavam uma enorme confusão na minha cabeça. Algo se aproximava e eu não conseguia ver ou sentir. Senti uns braços a rodear a minha cintura. Virei-me para trás com medo de olhar para a cara de quem me abraçava. O Inuyasha encontrava-se atrás de mim abraçando-me.
-Que alívio. Não me assustes assim. Pensava que era um youkai.
-Mas quem te garante que não é?
Libertei me dos braços do suposto Inuyasha. A sua voz era diferente. Era mais rouca e espalhava as palavras uma a uma, não era a voz agressiva do Inuyasha habitual, este era uma fraude.
-Onde está o Inuyasha? O verdadeiro!?
Estás a viver os teus piores pesadelos em vida real. A voz assustadora apareceu de dentro da minha cabeça. Comecei a correr mas o chão escapava-me dos pés. Queria fugir mas não conseguia. “Ok Tsuki para saíres daqui tens que enfrentar os teus medos.” Queria que estas palavras me acalmassem mas ainda me ganhavam mais nervos. A correr não saía do sitio. Tinha de esperar que eles me aparecem a frente. Como o Inuyasha falso me apareceu do nada. “Tenho medo do que me pode aparecer. Os meus pesadelos? Quais serão? Não sei? Devia saber!”
De repente o rosto da minha mãe assumiu forma no meio do nevoeiro. Tinha o rosto manchado de sangue. No chão um homem estava estendido. Aproximei-me e era o meu pai que estava no chão. “A minha mãe matou o meu pai? Impossível! Ela não era capaz!”
-Eras capaz mãe? Diz-me! Não fujas! Enfrenta-me! Diz-me na cara.
As minhas palavras não a alcançavam. “Pois um pesadelo.” Tinha de o enfrentar não podia fugir. Mas como? Aproximei-me da figura que aparentava ser a minha mãe e encostei os meus lábios ao seu ouvido
-Tu és uma mulher forte. Não ias descer ao ponto de matar o pai para te livrares dos problemas não é? - Ela acenou com a cabeça. –Tu no fundo ama-lo não eras capaz. O teu amor ia falar mais alto. Tu também me amas mãe não o ias fazer para me fazeres sofrer. Eu quero aos dois comigo, para sempre. Mesmo com os problemas que temos vamos continuar juntos.
As minhas palavras comoveram a minha mãe. Ela desapareceu junto com o meu pai e com a aquele sangue todo. O suor escorria pelo meu rosto, aquela figura ensanguentada meteu-me medo e pena sabendo que se tratava da minha mãe.
-Seu youkai repugnante! DEIXA-ME SAIR DAQUI! - Gritei eu para o céu com a esperança que ele ouvisse. – USAR OS PESADELOS DAS PESSOAS PARA FAZE-LAS DESISTIR DE VIVER E COBARDICE!
Continuei a caminhar pela floresta à procura da saída ou pelo menos encontrar o Inuyasha e os outros. “Que raiva. Já estou a andar à uma data de tempo!” tropecei em alguma coisa fazendo-me cair para a frente.
-Ai que dor.- Levei a mão à cabeça. Levantei-me e olhei para o chão. Era o Inuyasha que estava no chão estendido.
-Inuyasha! Acorda!
Ele não se mexia. Não exercia nenhum movimento. Toquei-lhe com as costas da mão no seu rosto. Estava gelado como uma pedra. O sangue corria por debaixo do seu corpo.
-I..nuy…a…SHA!!! - Debrucei-me para ele abrandando-o com muita força.”Um pesadelo tem de ser! Só pode. Mas eu não consigo deixa-lo aqui sozinho. Assim mesmo sendo só uma figura daquele youkai! Acorda Tsuki ACORDA!”
As lágrimas corriam pelo meu rosto. “Que raiva…porque isto tudo? Para me fazer cair na realidade que um mundo perfeito não existe?”
- POIS PARA TUA INFORMAÇÃO EU SEI QUE O MUNDO PERFEITO NÃO EXISTE! A MINHA VIDA NÃO É PERFEITA! NINGUEM É PERFEITO IDIOTAAA!
O grito alucinante fez-me cair na realidade. Banhada de lágrimas vi-me abraçada a um monte de folhas secas e terra húmida. Coberta de lama levantei-me “Uma ilusão?” limpei o rosto com as costas da mão. “Quero sair daqui. Quero ir ter com o Inuyasha e com os outros. Será que eles estão a viver o mesmo pesadelo que eu? O que mais me pode aparecer à frente? O que poderá ser pior que a morte do meu pai e a do Inuyasha? A minha própria morte?”
Ouvi vozes vindas no final do caminho. Era a voz do Inuyasha “Inuyasha? Estás aqui!”
Corri até ao final do caminho. Visionei o vulto do Inuyasha. Corri para ele chamando-o a plenos pulmões.
(Inuyasha)-Kyou eu já me livrei dela. Da tua cópia. Agora nada nos pode atrapalhar.
No chão um corpo encontrava-se entendido banhado de sangue. Era “eu”.
-Inuyasha não pudeste fazer-me isso. Tu disseste que gostavas de mim. Tu beijaste-me! Prometeste. Eu…amo-te de verdade. Não sentes isso por mim?
Ele Parecia não me ouvir. “pois eu para ele estou morta. Os mortos não voltam à vida!”
(Kyou)- mataste-a. Mas era isso que querias?
(Inuyasha)- …sim. Quero que só haja um Kyou no mundo e não uma imitação barata.
-Imitação barata? Então é isso que pensas de mim INUYASHA!
A floresta ficou negra. Os sons desapareceram e as figuras também, estava totalmente sozinha.
“Não quero estar aqui. Quero desaparecer!” Os meus olhos começaram a pesar e o meu corpo não se podia mexer. A minha consciência começou a desaparecer aos poucos, parecia que a minha alma estava a ser sugada. Tentei abrir os olhos por breves momentos e visionei um youkai que aparentava uma cobra gigante em cima de mim. A sua boca estava aberta e uma coisa branca que saía de mim entrava pela sua boca. Desmaiei.
Acordei nos braços musculados de alguém. Abri os olhos e o Inuyasha segurava em mim carregando-me para fora daquela floresta assustadora.
-Inuyasha…
(Inuyasha)-Tsuki estás melhor?
-Sim.
Passei com a minha mão pelo seu rosto. As lágrimas encheram os meus olhos e desceram apressadas pelo meu rosto.
-Inuyasha, pensava que tinhas elouquecido.
(Inuyasha)- Não. Eu estou contigo agora e nunca te vou deixar sozinha outra vez.
-Desculpa.
(Inuyasha)- Não, desculpa eu.
Ele pousou-me no chão.
(Inuyasha)- Também viveste os teus pesadelos em vida real?
-Sim. E porquê tu também?
(Inuyasha)- Sim. Todos nós.
-E o youkai?
(Inuyasha)- Eu matei-o. Recuperei a consciência e ouvi tu a gritares pelo meu nome enquanto o youkai absorvia a tua alma.
-Que bom.
(Sango)- De nós todos tu pareces a que está mais fraca. Precisas de descansar.
-Sim.
“Não passaram de pesadelos. Podem dizer o que quiserem mas eu não sou uma cópia da Kyou nem algo que se pareça. Sou a Tsuki Seifuru e não a Kyou qualquer coisa. Não sou parecida com ela em nada a não ser na aparência. Eu tenho os meus próprios problemas e sentimentos. É isso que me torna diferente dela, eu nunca pedia ao Inuyasha para afastar-se de alguém, especialmente da pessoa que ama. Seja ela eu ou a Kyou. Ele ainda não a esqueceu, embora eu não saiba o que se passou com eles, ele ainda sente algo por ela. Eu não o vou obrigar a gostar de mim.”     




 Capítulo 12 - Tropecei em alguma coisa fazendo-me cair para a frente.
-Ai que dor.- Levei a mão à cabeça. Levantei-me e olhei para o chão. Era o Inuyasha que estava no chão estendido.

Férias de Verão

Pois é people as férias do Verão chegaram! A escola acabou e agora vou ter muito mais tempo para postar as cenas no Blog. Obrigada a todos pelo vosso apoio...Beijo xP


terça-feira, 21 de junho de 2011

Episódio 14 -"As cinzas roubadas de Kikyou."



Informação

Pois é pessoal amanhã (quarta-feira) é omeu último dia de aulas e para compensar essa noticia ESPANTOSA vou postar um MEGA-CAPITULO da Facfiction só para vocês. Outra coisa, vão começar a ser postado videos sobre a série Inuyasha. Este aqui em baixo é um "trailer" muito bem feito que encontrei no youtube. Espero que gostem das noticias. Bejio. 

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Video

Fanfinction- "A nova Era" Capítulo 11- A joia metade completa

Já estávamos a andar à vários dias. Eu já nem sentia os pés.
(Shippo) -Inuyasha vamos parar por favor, já começo a ficar cansado.
(Inuyasha) – Tu cansado? Nem no chão andas. Vais sempre encavalitado nos meus ombros ou nos do Miroku.
(Shippo) –Mas tu também já estás cansado. Além disso a Tsuki está a ficar para trás por tua culpa. Ela está muito cansada.
-Pois realmente já começo a ficar um bocado cansada. Vamos parar para comer e para descançar.
(Inuyasha)- Está bem, mas por pouco tempo.
(Sango)- Tu és muito exigente. Só pensas em ti. Vamos parar naquela vila e dormir lá por esta noite.
(Inuyasha)- fuhh…está bem.
-Fixe! Vamos.
A vila encontrava-se a alguns metros de distância. Olhei em redor, e realmente estávamos todos exaustos, até o Inuyasha estava embora não o quisesse admitir. Quando chegamos os aldeões evitavam o contacto connosco. “será que é por causa do Inuyasha e do Shippo. Eles são youkais na verdade então os aldeões podem ter medo.” De repente senti a presença de um fragmento, e pelo tamanho que me transmitia a sua presença o fragmento era maior que os nossos.
-Inuyasha…existe um fragmento nesta vila, e parece que é maior que os outros.
(Inuyasha)- tens a certeza?
-Sim. Vem daquela casa. –apontei para uma velha cabana que se encontrava mais à frente de nós.
(Miroku)-vamos.
Em frente à cabana, batemos à porta. Ninguém respondeu. Afastamos as cortinas que faziam de porta e espreitamos para dentro da casa.
(Sango)- Não está ninguém nesta casa. Entramos na mesma?
(Inuyasha)-claro! Se existe algum fragmento aqui, pertence-nos.
-Inuyasha não sejas assim. Vamos esperar que alguém chegue.
(Shippo)-sim é melhor. Não queremos ser expulsos daqui à vassourada.
Esperamos várias horas e ninguém apareceu. O Miroku tinha ido à procura de uma casa para passarmos a noite.
(Miroku)-vamos encontrei uma casa. Eles deixam-nos passar lá a noite.
-Como conseguiste?
(Miroku)-bem isso só eu é que posso saber.
(Inuyasha)-vamos.
A casa era enorme mas também muito sombria. O dono dela convidou-nos a entrar e mostrou-nos onde íamos passar a noite. O quarto era pequeno e tínhamos de dormir todos juntos.
(Miroku)-bom parece que vamos dormir bem agarradinhos hoje.-ele olhou de esguelha para a Sango, como se a tivesse a convidar.
(Sango)- nem penses. Prefiro dormir ao relento.
Estávamos todos deitados. O Inuyasha era o único que estava sentado a um canto, perdido nos seus pensamentos. A Sango estava ao meu lado e ao seu lado encontrava-se Miroku. O Shippo esta deitado ao pé de mim, agarrado à minha camisola. Soltei-o de mim e fui ter com o Inuyasha. Ele estava com os olhos fechados, mas não estava a dormir. Estava a pensar.
-Está tudo bem, Inuyasha?
(Inuyasha)- sim.
-Pareces…estranho?!
Ele abriu os seus olhos e puxou-me para ele abraçando-me. O meu rosto começo a arder de tanto corada que estava.  
-porque é que me estás a abraçar.
(Inuyasha)- já não te sinto ao pé de mim à muito tempo.
“Pois a ultima vez foi quando me beijas-te e nunca mais me tocas-te. Já fazem umas boas semanas.”
Deixamo-nos estar assim, até os gritos de uma mulher soarem da parte de fora da casa.
(Sango)- o que se passa?
(Miroku)-vamos ver.
Corremos para a parte de fora do edifício. Um youkai enorme surgiu de repente à nossa frente. Era um homem enorme com uma assas ainda maiores. A mulher que acabara de gritar estava estendida no chão. Corri para ela. Mas já estava sem pulso.
O Inuyasha tirou a Tessaiga e começou a lutar com o youkai.
-Inuyasha ele tem o fragmento no corpo.
(Inuyasha)- está bem.
A Sango e o Miroku foram ajudar. O Shippo ficou comigo. Vê-los a lutar fazia-me remorsos. “todos dão o seu melhor para ajudar os outros, e o que eu posso fazer é detectar os fragmentos. Quero aprender a lutar.” Olhei em redor, e no chão estava um arco com duas flechas. Agarrei-o e puxei a flecha junto com a corda até ao queixo. “ok as aulas de física, praticas-te tiro ao arco. Eu era uma nódoa mas tenho de conseguir agora” fiz pontaria à sua cabeça. Larguei a flecha e ela assumiu um brilho rosa claro à sua volta.
(Sango)- uma flecha purificadora?
A flecha ia a uma velocidade espantosa acertando numa das asas do youkai. “foi perto!”
Agarrei na outra e apontei também ao youkai. Larguei a corda e a flecha ia em direcção ao youkai, mas de repente o Inuyasha põe-se à frente e a flecha passa-lhe de raspão no braço.
-Inuyasha!
(Inuyasha)-Tsuki…tem mais CUIDADO!
-Tu é que te puseste á frente. Idiota!
(Inuyasha)-o quê? Idiota? Tu é que és. Tens uma pontaria miserável!
(Sango)-Acham que isto é hora de discutirem?
(Miroku)-Inuyasha continua a luta e cala-te. Depois continuam.
O Inuyasha com a Tessaiga fez o último golpe acabando com o youkai. O fragmento caiu no chão ao pé dos meus pés. Era enorme, fazia metade da jóia.
(Shippo)- Uou! É enorme!
(Miroku)- Mas ainda falta metade.
(Sango)- pois. Nós vamos conseguir.
(Inuyasha)-Tsuki pede desculpas!
-ah? Pelo quê?
(Inuyasha)-deves estar a brincar. Já te esqueceste?
-ah? Ah! Daquilo! Do idiota! Desculpa está bem.
(Inuyasha)-nem estás arrependida!
-estou pois. “nem por isso”. Vá, vamos continuar. Já temos metade da jóia falta outra metade. Temos de encontrar para depois eu voltar a casa.




 Capitulo 11 -"Ele abriu os seus olhos e puxou-me para ele abraçando-me. O meu rosto começo a arder de tanto corada que estava."

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Fanart Capitulos

Capitulo 6- "O Inuyasha retirou a sua camisola vermalha ficando apenas com a que tinha por baixo. Estendeu-a pela minha cabeça deixando-me coberta por ela."




Capitulo 7 - "O Sesshomaru mandou-o pelo chão fazendo-o rebolar pelo até aos meus pés. Ele estava quase sem incosciente, sem forças eu agarrei-o e levando-o ao meu peito abraçando-o."




Capitulo 8- "O Inuyasha correu na minha direcção agarrando-me e encostando-me ao seu peito num acto de preocupação, olhando de relance para o seu irmão."




Capitulo 9- "eu estava sentada na minha cadeira da secretária a ler o livro, O Inuyasha encontrava-se deitado no chão com o braço esticado até à minha cara a mexer-me no cabelo."



Capitulo 10- "Eu libertei-me dos seu braços e levantei-lhe a mão para lhe bater. Ele agarrou-me no pulso. Os seus lábios tocaram os meus rapidamente, como uma flecha." 



Fanfinction- "A nova Era" Capítulo 10- O primeiro beijo

Tudo o que acontecia com o Inuyasha e a Kyou enervava-me. Nunca a tinha visto mas ela pelo contrário parecia que me conhecia demasiado bem. A Sango olhava-me preocupada depois do que acontecera. Sempre que tinha estas visões quase perdia a consciência e ficava muito zonza.
-Tsuki! Estás melhor?
-Sim. O Inuyasha ainda não voltou?
-Não.
Levantei-me e comecei a andar, não sabia para onde. Queria olha-lo nos olhos, saber o que ia responder à sugestão da Kyou. “Ele vai-se afastar de mim? Claro que não. Ele precisava de mim para achar os pedaços da jóia. Ele não ia perder o seu último recurso.” Enquanto pensava nestas palavras apercebi-me que o Inuyasha só me achava útil quando localizava um dos fragmentos. Só me protegia nessas alturas. Parei de caminhar, cabisbaixo a pensar no que tinha acabado de me aperceber. Era só isso que ele precisava de mim. Ele de ainda não esqueceu o seu amor pela Kyou. “Deve ter sido muito profunda a relação deles, embora ele não me diga nada.”
Ouvi passos na minha direcção, na sombra a figura do Inuyasha fazia-se sobressair. O seu olhar pensativo abstraia-o do mundo real, sem se aperceber que eu estava à sua frente, soltei uma frase que não queria.
-O que estavas a fazer com ela?
Tapei a boca com as duas mãos apercebendo-me da pergunta que acabara de fazer. Ele parou de andar, ficando à minha frente. Olhou-me nos olhos surpreendido pelo que eu acabara de perguntar.
-Ela quem?
-Não te faças de despercebido. Odeio pessoas que não admitem as coisas que fazem. A Kyou! Estives-te com ela, não foi?
-Como sabes? Estives-te a espiar-me?
-Não.
-Então como sabes? Sabes do que falamos?
-Não. Eu…eu tenho tido visões com ela! Sempre que desapareces aparece-me uma visão de vocês os dois juntos!
Ele pareceu não acreditar, mas que remédio tinha ele senão acreditar.
-Ela quer que eu me afaste de ti. Diz que tu és uma imitação dela. Com os mesmos sentimentos e gostos que ela.
-E tu? Pensas isso de mim?
-Eu…não sei. Mas sempre que estás comigo vem me à memória a Kyou.
Aquelas poderiam ser as piores palavras que alguém me dissera alguma vez na vida. Pensar noutra pessoa enquanto se está com outra.
-Sabes…fico…feliz por saber que pensas noutra pessoa ao invés de mim, embora eu esteja à tua frente. Diz-me pensas nela agora? Enquanto falo contigo? DIZ-ME!- as lágrimas caiam-me pelo rosto enquanto o grito “diz-me!” ecoava pela floresta. O Inuyasha não me deu resposta. -pois só podia. Isso significa que quando pretendes proteger a “Tsuki”, quando gritas pelo meu nome…é a Kyou que tens na mente. Tu queres salvá-la, protege-la, tocá-la, BEIJÁ-LA!
Ele continuava sem resposta, parecia ter paralisado. Eu estava a expor-me agora, como nunca fizera dantes, mas mesmo assim ele não reagia. Parecia que as palavras não o afectavam. Virei-lhe costas e dirigi-me para onde a Sango e o Miroku se encontravam. Limpei as lágrimas com a palma da mão. Cheguei à árvore onde todos estavam, agarrei na mochila e virei costas.
Caminhei várias horas, até parar perto de um riacho. Tirei uma tesoura de dentro da mala, molhei o cabelo na água e cortei o cabelo curto. A imagem da Kyou que permanecia na minha cabeça era igual a mim, até o cabelo era do mesmo tamanho, decidi corta-lo. Não queria ficar igual a ela. Despi a roupa que trazia e vesti uns calções e uma t-shirt. A repugnância aumentava dentro de mim. “Inuyasha…nem me disseste nada. Limitaste-te a ouvir, sem rejeitar uma única palavra.”
-Tsuki?
Olhei para o lado. Era ele. “como? Ainda tens a coragem de me aparecer à frente?” eu desviei a cara.
-Desculpa- continuou ele- não queria magoar-te…
-Pois mas já é tarde! Magoas-te! E ainda tens a lata de me vir pedir desculpas?- levantei-me do chão e pus-me em frente dele.- nem o conseguiste admitir! Eu própria é que me apercebi das coisas e tu não te dignas-te a dizer uma única palavra!
Ele puxou-me pela t-shirt encostando-me ao seu peito. O calor que ele emanava acalmou-me “Tsuki. És uma parva. Deixas-te levar só pelo seu abraço. Porquê? Porque…eu amo-o…é isso” os seus braços fortes rodearam a minha cintura.
-Desculpa- ele pronunciou estas palavras com imensa doçura. Eu libertei-me dos seu braços e levantei-lhe a mão para lhe bater. Ele agarrou-me no pulso. Os seus lábios tocaram os meus rapidamente, como uma flecha. Fiquei sem reacção. “ele…beijou-me?” dei por mim com os lábios colados aos dele. Ele afastou-se e respondeu por fim- não é ela que eu gosto! És tu! Ela pediu-me para me afastar de ti mas eu recusei. A principio pensava nela quando te via mas depois apaixonei-me pela tua maneira de ser.
-E o abraço? Tu abraçaste-a.
-Foi ela que me abraçou. Querias que rejeitasse? Gostavas que eu rejeitasse os teus abraços?
-Não. Isso é uma resposta estúpida. Ninguém dá uma resposta dessas.
Ele ficou admirado por ouvir aquilo que eu acabara de dizer, mas era verdade.

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