segunda-feira, 4 de julho de 2011

Fanfinction- "A nova Era" Capítulo 17- A confisão de Inuyasha

A Sango e o Miroku foram procurar a bruxa para acabar com a maldição. O Inuyasha encontrava-se à minha frente a sangrar do ombro. Eu não o queria ferir mais.
(Inuyasha)- Tsuki controla-te.
“Eu não te quero magoar mais Inuyasha. Sai daqui. Deixa-me aqui sozinha. Vai embora”
O meu corpo mexia-se involuntariamente, desobedecendo às minhas ordens. A faca que feriu o Inuyasha permanecia na minha mão, deixando o sangue nela correr para o meu braço abaixo. O Inuyasha tentava-me agarrar para não o ferir mais nenhuma vez mas sempre que ele se aproximava a minha mão estendia-se e cortava-o em algum lugar do seu corpo. Ele já tinha vários golpes na cara e nas mãos.
Eu queria parar com aquilo. Queria afastar-me dali para não o magoar mais. As feridas da minha perna ardiam e magoavam-me ao andar. As lágrimas que caiam dos meus olhos ardiam-me os olhos. Era a única coisa do meu corpo que eu conseguia controlar. O choro.
(Inuyasha)- Tsuki eu sei que estás a ouvir-me. Pára com isto. Eu sei que tu não me queres magoar. Eu não te quero ver assim, com o meu sangue e escorrer-te pelas mãos. Os teus olhos dizem o mesmo.
“O que eu mais quero é parar. Pára-me Inuyasha. Tirar-me isto das mãos.”
A voz dentro da minha cabeça dizia-me para o matar.
(Inuyasha)- Tsuki eu quero-te sempre comigo. Como és! Não quero mais ninguém. E só tu o podes impedir.
“Queres-me contigo? Eu também o quero.”
Ele caminhou na minha direcção e agarrou-me nos ombros. Puxando-me para si, aconchegou a minha cabeça no seu peito. Eu mantinha aquela faca nas minhas mãos. Eu queria abraça-lo também. As minhas mãos deslizaram pelas suas costas agarrando a sua camisola com força.
-Eu também.- estas palavras saíram da minha boca, sem eu mandar dize-las, embora eu o quisesse dizer, tinha de ser EU mesma a dize-lo e não uma pessoa a dizer por mim.
Num movimento rápido, senti o sangue a escorrer-me nas mãos mais uma vez, eu tinha-o feito outra vez. Reparei que a faca se encontrava nas costas do Inuyasha, espetada. Num acto brusco sai dos seus braços e afastei-me alguns passos atrás. O Inuyasha estava ajoelhado no chão com dores.
De repente senti o meu corpo a ficar muito leve e a cair no chão de joelhos. A voz de dentro da minha cabeça tinha desaparecido. “Ainda bem que acabou.” A Sango e o Miroku tinham acabado com a mulher que me tinha feito isto. Desmaiei no meio do chão. A voz do Inuyasha ecoava ao longe.
Acordei encostada a uma árvore com um bocado de tecido em volta da perna. A minha cabeça ardia com dores e o meu estômago estava às voltas com aquele cheiro que vinha de mim. já tudo tinha acabado. Já era noite e a fogueira estava acesa á minha frente. A Sango e os outros estavam a dormir. Excepto o Inuyasha que se encontrava embrulhado na manta que eu trouxera de minha casa.
Levantei-me com alguma dificuldade e aproximei-me dele. Sentei-me ao seu lado, queria pedir-lhe desculpas mas não sabia como. Ainda trazia vestido o pijama da noite anterior.
A minha boca abria-se para falar mas nenhuma palavra saía. Reparei que ele estava com algumas ligaduras em volta das mãos. Escondi a cara entre os braços que estavam apoiados nos joelhos.
Alguns minutos depois senti o seu calor encostado a mim. O seu peito estava encostado as minhas costas. Levantei a cabeça e ele estava abraçado a mim por trás com a manta nas suas costas e o cabelo por dentro da manta que caia aos seus pés.
(Inuyasha)- É melhor cobriste-te com alguma coisa. A noite está fria.
-Desculpa.
(Inuyasha)- Não te vou culpar de nada. Não tiveste a culpa.
-Pensei que te podia matar a qualquer momento.
(Inuyasha)- Achas que me podias matar de qualquer maneira.
-Nem por isso.
(Inuyasha)- Tive medo.
-Medo?
(Inuyasha)- De te perder. Estavas fora de ti, pensei que ias acabar por perder o controlo total.
-Não me queres perder é?
(Inuyasha)- Não. És demasiado importante para mim.
Senti o meu rosto a acumular calor.
-Tu também és importante para mim. “Mais do que imaginas”.  
   
Capitulo 17-O seu peito estava encostado as minhas costas. Levantei a cabeça e ele estava abraçado a mim por trás com a manta nas suas costas e o cabelo por dentro da manta que caia aos seus pés.

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