sábado, 30 de julho de 2011

Fanfinction- "A nova Era" Capítulo 24- Palavras dolorosas

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Alguns dias se passaram. Não tinha tido mais dores de cabeça ou algo do género. Queria que tudo o que aconteceu ficasse longe do meu pensamento. Estávamos agora a entrar numa floresta negra que me dava arrepios. Andávamos em fila. O Inuyasha na frente, eu a seguir e depois a Sango, Miroku e o Shippo ia no ombro da Sango. Ouvi um barulho atrás de mim. Fiquei com medo do que fosse e agarrei o Inuyasha nas costas.
-Não ouviste nada?
(Inuyasha)- Não. Está tudo bem. Não te assustes.
-Está bem.
Continuamos a andar. O chão ia se tornando menos estável.
(Miroku)- Esperem. Olhem ali para a frente.
Um bocado mais à nossa frente encontrava-se uma espécie de barreira roxa.
- O que é aquilo?
(Sango)- É uma barreira e pelo aspecto parece ser bastante forte.
-Não há maneira de passarmos?
(Sango)- Depende da vontade de quem a criou. Ele só deixa entrar quem bem entender.
-Então vamos experimentar.
Caminhámos em direcção à enorme barreira. Com algum receio passamos a barreira. Fechei os olhos com medo de sentir dor. Abri os olhos e reparei que tínhamos passado.
-Conseguimos passar.
Olhei em redor mas ninguém estava comigo. Tinham desaparecido.
-Sango? Miroku? Shippo? Inuyasha?
Ninguém respondeu. Estava sozinha.
- Onde estão?
Comecei a andar sem saber para onde. Tinha de os encontrar. “Será que foi a barreira que nos separou? Ou eu fui a única que conseguiu entrar?” voltei para trás mas ia sempre dar ao mesmo sitio. Ouvi passos a vir na minha direcção. A figura de uma rapariga de cabelo longos que lhe davam até à cintura. Os seus olhos cor de avelã e as formas da sua cara eram iguais às minhas. Finalmente tinha conhecido a Kyou. Ela estava bem à minha frente.
Não disse uma única palavra. Ela começou a conversa.
(Kyou)- Então tu é que és a Tsuki? Uma imitação quase perfeita.
-Imitação?
(Kyou)- Excepto numa coisa. Nos sentimentos do Inuyasha.
-Foste tu que criaste a Barreira? Separaste-nos para poderes falar comigo?
(Kyou)- E depois? Queria ver-te pessoalmente.
-Para quê? Para me atirares com tudo à cara?
Ela agarrou-me pelo pescoço.
-Estás a magoar-me!
(Kyou)- Sabes porquê é que o Inuyasha quer te proteger a todo o custo? Porque és igual a mim. À um ano atrás ele prometeu proteger-me.
- Porque é que me estás a dizer isto?
Ela continuava a falar sem me largar e sem me responder às perguntas.
(Kyou)- À um ano atrás ele disse que me amava mas eu desde de pequena que tenho ódio a Hanyous. Um deles matou os meus pais. E sabes que mais? Eu tentei matar o Inuyasha com estas mãos que te seguram agora. E mesmo assim ele não se esquece de mim.
Aquelas palavras fizeram abrir uma ferida que já tinha sarado a algum tempo. Não queria ouvir mais nada. As lágrimas começaram a escorrer pelo meu rosto abaixo.
- Larga-me! Tu é suma falsa! O Inuyasha ama-te e tu tentas-te mata-lo e mesmo assim ele não desiste de ti! Eu não sou tu! Nunca o fui nem o serei. És falsa e arrugante. Não prestas.
Ele apertou-me o pescoço.
(Kyou)- Cuidado com o que dizes.
Serrei a mão em punho e dei-lhe um soco na cara.
Ela soltou-me. Cai no chão com as mãos no meu pescoço que me ardia.
-Eu não sou como tu! Eu realmente amo o Inuyasha! Nunca o vou tentar matar. Embora eu não possa lutar contra os verdadeiro sentimentos dele eu vou sempre ama-lo e segui-lo! Protege-lo de ti se for preciso!
Comecei a correr para fora dali. Queria sair de ao pé dela. “Inuyasha ou alguém me tire daqui.” Continuei a correr sem ver onde punha os pés. Tropecei num ramo e cai para uma falésia. Enquanto caia senti alguém a agarrar-me pelo pulso. Tive medo de ver quem era mas quando olhei o rosto do Inuyasha fazia-se sobressair.
-Inuyasha…
As lágrimas caiam outra vez pelo meu rosto abaixo. Ele puxou-me para cima.
(Inuyasha)- Estás bem?
Acenei com a cabeça.
(Inuyasha)- Onde te metes-te.
-Encontrei-me com a Kyou. Ela contou-me tudo.
(Inuyasha)- Tudo?
-Sim tudo! Queres que te explique tudo. Ouve eu sei que não tens a culpa mas não me faças de parva pelo menos. Eu sei que ainda gostas dela mas não me obrigues a ouvir tudo de novo, não me obrigues a sentir sentimentos que não existem.
Naquele momento as palavras saíram com brusquidão que até parecia que custava dize-las. Para me fazer acreditar tinha de as dizer em voz alta e naquele momento senti-me mal. Tudo o que sentia saiu naquele momento. Queria continuar com ele mas não sabia como enfrenta-lo.

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